Pista de escalada

Oliveiras Centenárias
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Cascata do Buraco Roto
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História

Links sobre a escola de escalada

www.ct4bb.com/escalada/pregfetal.html

(…) Desde há muito que as falésias do Reguengo do Fètal são apreciadas pelos habitantes da freguesia, de tal forma que ao local onde hoje está situada a escola de escalada foi dado o nome de Malha d´Ouro, sinónimo de algo com grande valor. Existem mais algumas falésias na zona com algum potencial mas, por terem pouca extensão, pouca altura ou ainda um acesso menos cómodo, o trabalho dos equipadores tem-se centrado no Malha d´Ouro.Este mesmo trabalho teve início por volta de 1990 com a que foi, provavelmente, a primeira via do Reguengo, Calhau da Altura (6b), aberta pelo César, na altura presidente do NEL. Outra via dessa época é a Flash (7a), equipada por José Carlos Sousa.A partir de 1993, verifica-se uma evolução mais contínua da escola, a cargo dos escaladores mais recentes do NEL: Américo Santos (Mequito), Nuno Santos, Sérgio Silva e Alexandre Marques entre outros. Todos faziam parte de uma fornada acabada de sair de um curso dado pelo NEL e que levaram a cabo um excelente trabalho, até meados de 1996. O destaque desta época foi o 1º Encontro Nacional de Escaladores, em 1995, que tinha como via mais dura a Cara da Morte (7b), equipada pelo Mequito e por Pedro Pimentel. Até esta data, estavam equipadas cerca de vinte vias, mais algumas linhas apenas com o top equipado, número este que não iria sofrer grandes alterações até 1998.

Apesar do período de estagnação que se viveu nas falésias do Malha d´Ouro - no que concerne ao equipamento de novas vias - existiam dois escaladores habituais do Reguengo que, nas suas inúmeras visitas à escola, imaginavam novas linhas. Por não terem berbequim, cozinhavam nas suas cabeças a forma de concretizar essas linhas. Estes escaladores eram Jorge Portugal e o autor deste texto que, perante este grande problema, logo arranjaram uma solução: levar para perto da falésia um gerador onde pudessem ligar um berbequim elétrico. Assim, limparam e marcaram várias linhas novas e antigas que foram equipadas num único fim-de-semana, dado que era bastante penoso carregar com o gerador. Qualquer semelhança das fotografias com o local da cache é pura coincidência! Este trabalho traduziu-se em cerca de quinze novas vias que deram origem a uma nova era.

Estamos em finais de 1998 e a dupla de equipadores já referida publica o primeiro Guia de Escalada do Reguengo do Fètal, que tinha como grande inovação o uso de fotografias a cores. Em conjunto com outros escaladores, decidem comprar um berbequim a gasolina, uma alternativa muito mais cómoda que o gerador. Por esta altura, começam a aparecer escaladores de Lisboa com a intenção de equipar, nomeadamente Nuno Pinheiro, Filipe Costa e Francisco Ataíde que, até agora equiparam cerca de dez vias e, à exceção de duas, nenhuma abaixo do 7c.Quando, em 2000, se realiza o 2º Encontro Nacional de Escaladores do Reguengo, organizado em GRF e pelo Pé no Trilho, aqueles que tinham à sua disposição cerca de sessenta vias, das quais a mais dura era a Cabra branca, Cabra preta (8a+), criação de Filipe Costa.

Em Maio de 2002 teve lugar o 3º Encontro de Escaladores, desta vez organizado somente pelo Pé no Trilho. Em Setembro deste ano existiam 77 vias, de entre as quais há a destacar três projetos: Rosbife e Percentil 80, no sector Entrada, e Indolor is Back no sector Chaminé.

Para terminar, não se pode deixar de agradecer o contributo de alguns escaladores que têm participado no recente desenvolvimento da escola: Fernando Pereira, João Neto e José Almeida. Esta evolução, felizmente, pode ainda continuar por mais algum tempo, uma vez que ainda existe bastante rocha virgem para mais vias, até à saturação total da falésia. É importante referir ainda o contributo da Câmara Municipal da Batalha, da Junta de Freguesia e da Casa do Povo do Reguengo do Fétal.

Informação retirada da Revista Montanha nº 6 de Dezembro de 2002

Foi em 2002 no 3º Encontro Nacional de Escalada do Reguengo do Fétal que entrevistei o Marco Inácio, presidente do Pé no Trilho e Alexandre Rebelo também do Pé no Trilho acerca do encontro e a partir daí conheci a escola e comecei a interessar-me pela modalidade. Tive a oportunidade de começar a escalar com o Carlos Pereira com quem trabalhava e ao mesmo tempo ia treinar à parede de treino da Escola Secundária de Ourém, onde conheci o professor Jorge Portugal, também um dos grandes impulsionadores da modalidade em Ourém. Um ano depois filiei-me no Pé no Trilho e comecei a escalar com o Mestre Alexandre Rebelo, o guardião do Reguengo do Fétal, com quem aprendi muito. Mais tarde viria a escalar também com o Marco Inácio, com quem fiz uma Climbing Trip a Espanha. Conheço praticamente todos os locais onde se pode escalar em Portugal, mas sem dúvida que o que mais fascina é o Malha d´Ouro. É para mim uma segunda casa e um dos locais mais bonitos onde já escalei.

In www.geocaching.com › Hide and Seek A Geocach

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